Desde maio de 2019, um intercâmbio de atividades vem sendo realizado entre a Embaixada da Bolívia e a Escola Classe 100 de Santa Maria. A última atividade da vez foi a palestra sobre o enfrentamento ao abuso e consumo de drogas, nesta quarta-feira (26), na unidade escolar.
Tudo começou por meio da participação das duas instituições no Programa Embaixadas de Portas Abertas, iniciativa coordenada pelo Escritório de Assuntos Internacionais do GDF, com apoio da Secretaria de Educação (SEEDF) e da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB). O primeiro encontro entre as duas instituições aconteceu no dia 16 de maio, com a visita da escola até a sede da representação diplomática.
Nesta terça-feira, sob a metodologia do Projeto DARE (Drug Abuse Resistance Education), a Embaixada promoveu um dia de palestra sobre a prevenção às drogas para os alunos das quatro turmas do 5º ano da escola.
Por meio da apresentação do Coronel Nelson Vilther Rosso Flores, Adido Policial na Embaixada da Bolívia no Brasil, foram abordadas 17 lições aos participantes, nos quais foram retratadas as consequências do consumo de drogas lícitas e ilícitas para a saúde mental. Outros ensinamentos destacaram a importância do fortalecimento da auto-estima de meninas e meninos e o papel do professor para a formação dos adolescentes.
Buscar diálogos entre pares e na família também propicia que o assunto possa ser abordado sem temor, com pessoas conhecidas. “Quando as informações sobre o assunto são passadas de maneira justa e precisa, os impactos negativos da dependência química são melhor compreendidos, sem que a pessoa necessite passar pela experiência e saber que ela é danosa”, diz Rosso.
Além da conscientização, iniciativas de embaixadas como essa, apoiadas pelo governo, propiciam que crianças e adolescentes conheçam a situação social e econômica de um outro país. “Temos o dever de trabalhar pela sociedade e pelas meninas e meninos de cada nação, assim, o projeto vem a garantir um olhar atento a eles, que estarão à frente do mundo no futuro”, completa o representante da Embaixada.
História da relação Escola-Embaixada
A partir do bom relacionamento construído entre as partes logo no primeiro contato, em maio, pelo Programa Embaixadas de Portas Abertas, um cronograma de atividades extras-curriculares foi estabelecido para o ano letivo.
Sob o entendimento de que a educação acontece por meio de trocas de conhecimento, pela vivência cultural e por experiências além da sala de aula, a escola acreditou na proposta e tem apoiado a Embaixada nas atividades promovidas. Todas as atividades que surgiram nesse contexto, como desdobramento do Programa Embaixadas de Portas Abertas, estão prevendo uma formação dos alunos como cidadãos globais.
Fruto da parceria, já foram promovidas aulas de espanhol, de dança e cultura indígena boliviana e oficinas de sustentabilidade.
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